quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Moto Trip

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4 motas... 1 espanhol, 1 congolês e 2 Tanganika Boys... 4 guerreiros destemidos e aventureiros a enfrentar as estradas burundesas... Sem nenhum medo, com imensa técnica, e ainda mais estilo... 1 destino: os lagos do norte em Kirundo!

Depois desta bela introdução digna de um filme do Indiana Jones, aqui segue a história contada “à la Tanganika Boys”, esses mestres contadores de histórias, tantas vezes comparados a La Fontaine, Andersen e outros que tais.

Para quebrar um bocado a monotonia dos nossos fins de semana, já que aqui no Burundi não há muito para fazer sem ser trabalhar e estar com os miúdos, decidimos, com o Joaquin e o Fabrice (o tal amigo congolês), alugar umas motas e fazer um tour pelo Burundi. Saímos pela manhã, seguindo pela estrada do norte com o objectivo de chegar aos lagos do norte, que nunca tínhamos visitado.

A viagem estava a correr muito bem, com toda a gente a andar a um bom ritmo, contemplando as belas paisagens, até que o Tanganika Boy Eduah decidiu que o solo burundês merecia um pouco mais de contemplação, e decidiu ter um encontro de primeiro grau com uma bela porção de estrada poucos quilómetros depois de Bubanza, a um terço do caminho. O resultado de tal encontro foram algumas feridas no braço e barriga, que mesmo assim não impediram o Eduah de continuar com o seu estilo inconfundível, como podem ver pelas fotografias abaixo.

Há que fazer um pequeno aparte aqui, dizendo que quem tivesse apostado numa queda do Eduah na bolsa de apostas Quedaswin, ganahria bastante dinheiro, já que a concorrência era o Joaquin numa mota a cair aos bocados, o Françuah que nunca tinha andado de mota e o Fabrice, que se chama Fabrice...

Depois deste pequeno episódio, e contra a vontade do Eduah que queria guardar as suas feridas para dizer às raparigas: “Esta aqui é Burundi 2008", os outros 3 mototrippers insistiram em levá-lo a um superequipado (imensooooo) centro de saúde, onde o Eduah foi alvo da atenção de um médico especializado (imensoooo) que demorou nada mais nada menos que 1 hora a tratar uma pequena ferida.

Depois de tal acontencimento, e como o dia de estava a fazer tarde, a ordem era de voltar a Bujumbura, não sem antes comer uma bela espetada de carne de cabra e de dar umas aulas de mota a um Abana ba Mariya.

Foi um dia simpático, diferente e original, que vai ficar marcado como um dos grandes dias de aventuras dos...

...Tanganika Boys!

5 comentários:

Anónimo disse...

claro que como bons tugas que são levarão sempre os capacetes nos punhos das motas...
já agora...quanto tempo levou a chegarem aos primeiros socorros? é que aqui em portugal a espera tem sido de 2 a 3 horas até chegar o INEM!!! que sorte terem sido socorridos tão depressa :)
abraços

Anónimo disse...

aqui é melhor ainda... os primeiros socorros nao vêm, temos que ir nos ter com os primeiros socorros ahah

Anónimo disse...

Agora os Tanganika Boys também viraram "motards"... Já não nos falta ver acontecer muito mais. Grande experiência de vida, sim senhores!

E, já agora, aproveitando a lógica do comentário do tio Zé Miguel, já que não usam os capacetes para andarem de mota e se protegerem das quedas, talvez os possam levar para o Congo para se protegerem doutro tipo de riscos bem diferente. "Cautela e caldos de galinha" (ou capacete na cabeça) é o que vos recomendo nessa deslocação a esse país vizinho, presentemente a viver uma situação tão atribulada.

Beijos e saudades.

Anónimo disse...

Pena que nas clinicas privadas qualquer das pessoas que costuma visitar um hospital gaste quase a sua reforma so para ser atendido e superficialmente analisado. Tenha dó.

Anónimo disse...

Ora...eu quero manifestar a minha solidariedade para contigo Duarte!!! tadinhooooo... Deixa lá... não te queixes que isso é prós fracos!!
Abraço aos dois.

Estamos juntos. We can!!!